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Pranhos

50 x 35 cm
Acervo FEBASP
Tombo: 2009.7.1


Sobre IMPÉRIO, Flávio

Flávio Império foi professor da disciplina de Mensagem do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Belas Artes de São Paulo de 1981 a 1985.   Flávio Império nasceu no dia 19 de dezembro de 1935, em São Paulo, segundo filho de Domingos Império e Helena Fausto Império, três anos mais novo que a irmã Amélia. Seus avós paternos Antônio D’Império e Amélia Colona e maternos Ernesto Fausto e Angelina Rizzo, chegaram a São Paulo no fim do século XIX, respectivamente de Campagna e Basilicatta, sul da Itália.   Desde pequeno fazia parte do teatro das escolas, atuando e até montando peças;   Ingressou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) e no Curso de Desenho da Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna de São Paulo (onde permaneceria até 1958, contando com uma bolsa de estudos). Iniciou suas atividades junto à Comunidade de Trabalho Cristo Operário, dirigindo a peça Pluft, o Fantasminha, de Maria Clara Machado.   Em 1958, passa a integrar o Teatro de Arena. No ano seguinte, estreia como cenógrafo do grupo em Gente como a Gente, dando início à parceria artística com Augusto Boal. Em 1960, concebe os cenários e figurinos de Morte e Vida Severina para o Teatro Experimental Cacilda Becker, fazendo uso dos tecidos, das técnicas artesanais e referências à cultura brasileira. Começa em 1962 a trabalhar para o Teatro Oficina, de José Celso Martinez Corrêa.   No Oficina, participa de Um Bonde chamado Desejo, O Melhor Juiz: o Rei e Andorra, entre outros projetos. Tem ainda importantes realizações no Arena, como Arena Conta Zumbi (1965) e Arena Conta Tiradentes (1967). Em 1968, dirige e cenografa Os Fuzis de Dona Tereza, adaptação da obra de Brecht para o Teatro da Universidade de São Paulo (TUSP) e fora do grupo Oficina, mas ao lado de Zé Celso, cria o cenário e o figurino de Roda Viva, em que estão presentes o colorido e as referências à cultura pop do Tropicalismo. Na década de 1970, dá início à parceria com Fauzi Arap em espetáculos teatrais e musicais. Realiza trabalhos elogiados em Labirinto: Balanço da Vida, Pano de Boca e Um Ponto de Luz (textos e direção de Fauzi) e, também com direção deste, cenografa espetáculos musicais entre os quais se destacam os trabalhos com Maria Bethânia (São Paulo, SP, 1935-1985)